quinta-feira, 30 de maio de 2013

AGNI YOGA (14)


Na verdade, é preciso compreender a universalidade da energia. De outra maneira, se atribuirá ela somente ao homem.
O menosprezo poderá novamente ocorrer. É preciso intensificar a capacidade de rastreamento de modo a poder sentir a Respirção Cósmica tanto em cima como embaixo.
''Retira a força das coisas superiores e inferiores'' (Hermes Trismegisto)
(...)
A natureza requer os métodos do caminho do meio, mas nem a inspiração nem a beleza jazem no meio:isto significa que o meio, como equilíbrio, não diminui, mas afirma a TENSÃO DA ENERGIA. O que chamamos NIRVANA é a mesma coisa, este meio não é uma vibração baixa, mas um equilíbrio da tensão alta.
(...)
A tensão da energia p´siquica aumenta a capacidade vital. Mas é preciso examinar profundamente no que consiste a tensão da energia psíquica. SE um homem fraco sobrecarregar-se com trabalho físico, tal tensão não leva ao menor resultado. A tensão da energia é para ser compreendida ''primeiramente'' de um ponto de vista psíquico. Não sedeve esquecer onde jaz o impulso para cada ação. Assim pode-se ver que um aumento do fluxo de energia produzirá um reflexo físico, mas cada reflexo é somente uma imagem da causa verdadeira.
(...)
Não afaste aquele que quiser estudar a energia psíquica com um objetivo puramente científico. Apenas determine que ameta não deve ser pseudo-científica. Também não se deve sobrecarregar os investigadores com métodos preconcebidos. Cada um tem o direito de escolher o seu prórpio caminho. Mesmo que escolha um caminho complicado, ele pode descobrir um detalhe novo inesperado.
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Um comentário:

  1. A “Tábua de Esmeraldas” de Hermes Trismegisto, busca ensinar sobre este Mistério, especialmente onde diz:
    “Sobe da terra para o Céu e desce novamente à Terra e recolhe a força das coisas superiores e inferiores.
    “Desse modo obterás a glória do mundo.
    “E se afastarão de ti todas as trevas.
    “Nisso consiste a força maior de todo poder.”
    Assim, é preciso passar pela experiência dos opostos ou dos extremos, antes de alcançar o equilíbrio libertador. E isto é muito diferente da tentativa de permanecer “a meio-termo” nas coisas desde o início, coisa que serve apenas como o... “meio-de-Caminho”.
    Vale aqui contar, pois, com a Arte da Experiência –ou com o discernimento, a primeira virtude do iogue-, na certeza de que, mesmo nesta busca inicial dos “extremos”, preserva-se o equilíbrio e o bom-senso. Existe uma cota de erros a ser tolerada aqui, para que alguém se mantenha na senda.

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