terça-feira, 21 de maio de 2013

Glândula pineal e o simbolismo do pinho


O cone de pinho ao que parece é um símbolo da glândula pineal, a forma conífera desta glândula fez com que lhe denominassem ''PINEAL'' ou relativa ao pinho, segundo expressão cunhada pelo médico grego Galeno. A presença do cone de pinho pode ser observada no báculo do Papa e na mesma Praça de São Pedro (Vaticano), onde uma imensa estátua de cone de pinho está rodeada por uns pavões reais (aves relacionadas com a divindade no Egito). Estes dois símbolos. o cone de pinho e o olho dentro do triângulo, aparecem em numerosas igrejas e templos ao redor do mundo.
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É curioso que o pai do racionalismo - essa filosofia eminetemente atomista e dualista - ,Rene Descartes, haja entrevisto, no que para seus críticos da época foi um delírio, um centro unitário espiritual dentro do cérebro humano. Descartes famosamente designou a glândula pineal como o ''ASSENTO DA ALMA''. O paradoxo é duplo, o homem que concebeu o racionalismo usou o que á primeira vista parece ser mais a intuição do que o pensamento racional para definir o ''TERCEIRO OLHO''. Em todas as demais ubiquaçoes Descartes encontrava a dualidade, menos nesta glândula pineal, á qual descreveu como uma flama de energia pura que era cheia de espíritos e que integrava a percepção humana. Hoje em dia, esse ''grande erro'' de Descartes parece algo assim como um insight de gênio.
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Boa parte das práticas de meditação que conhecemos, inundadas sem dúvida pela ''filosofia'' NEW AGE que transforma as antigas tradições em cômodas versões pop de misticismo high-tech que se ajustam á nossa idiossincrasia moderna ocidental, se fundamentam na ATIVAÇÃO DA GLÂNDULA´PINEAL. Proliferam dietas, gravações de áudio do marulho de ondas, canalizações intergaláticas, aparatos quanticos e demais parafernalias ritualísticas dedicada a este ''santo grial'' ou micro 'STAR-GATE' da consciência humana, alguns inclusive asseguram ativar sua glândula pineal por apenas $ 9.99.
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Essa porta solar secreta no cérebro humano, é muito mais que uma mera metáfora da iluminação (aniquilação de toda ilusão e separatismo dualista), um orgão em estado de dormêmcia que pode ativar-se através de técnicas (já nem tão) secretas e de uma correta interação com a energia eletromagnética que provém do cosmos na forma de fótons (a partícula que não tem anti-partícula, unidade quantica da informação em seu estado puro e indeterminado)
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Muitos dos grandes místicos da história da humanidade falaram metaforicamente da iluminação fazendo referência á um olho que percebe o que está oculto e que desencadeia uma mudança substancial na consciencia orgância.
No evangelho de Mateus (6:22) se diz :''A LUZ DO CORPO É O OLHO; DESTA FORMA, SE SEU OLHO É UM, TODO SEU CORPO ESTARÁ CHEIO DE LUZ''
Se atribui a Buddha haver dito: ''OH HOMEM DE NOBREZA, RECORDA O CÉU PURO ABERTO DE SUA NATUREZA VERDADEIRA.REGRESSA Á ELE. CONFIA NELE. É O SEU LUGAR'', oque se interpreta como uma metáfora da reabertura do terceiro olho
William Blake em seu poema Augúrios da Inocência, onde também descreve um fractal (um mundo em um grão de areia) também fala deste misterioso olho "We are led to believe in a lie, when we see not though the Eye". Una mentira nos guía cuando no percibimos con el Ojo, el Ojo que nació "cuando el alma dormía en rayos de luz".
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Segundo os Brahma Sutras, quando um homem é levado mais além da morte ''a palavra se converte em fogo e ilumina, a respiração se converte em vento e purifica, e o olho se converte no Sol e incendeia''
O mistério está cifrado na linguagem dos símbolos. A trindade entre o Olho , o Sol e Deus é um dos andaimes simbólicos mais profundos e enigm´ticos. Podemos falar muito sobre esta relação e até encontrar destellos poéticos de iluminação verbal, mas não estaríamos mais do que rodeando uma representação, andando num labirinto. Se quisermos compreender o segredo deste mistério, teremos que provar por nós mesmos abrir ese olho clarividente. Tudo mais será somente reciclagem metafísica em torno a um espelho, onde há um olho adormecido que não pode olhar para si mesmo.

 
Post Scriptum
Sabemos que a glandula pineal contém vestigios geneticos de uma retina e parece atuar como um transdutor magnético. As células pinealocitas em muitos vertebrados não-mamíferos são similares ás células da retina (alguns repteis contam com um terceiro olho parietal foto-sensível que os permitem usar o Sol como compasso; as aves são capazes de ver o campo eletromagnético através de fotoreceptores que se encontram na glandula pineal. Alguns cientistas acreditam que as células pineais em todos os vertebrados compartem um ancestral evolutivo em comúm com as células retinais (não é mera casualidade que a glândula pineal historicamente seja identificada como o ''TERCEIRO OLHO'' das tradiçioes místicas ou mesmo um ''olho adormecido'',literalmente parece ser um ''terceiro olho adormecido''.
Ainda que a produção de melatonina na glândula pineal poderia estar determinada por uma conexão com os nervos ópticos, é interessante explorar a possibilidade de que esta pequena glândula em forma de pinho (e daí seu nome: pineal) tenha, em si mesma, uma certa capacidade fotoreceptora y magnetoreceptora. Recentemente se descobriu a presença nela de minerais ferromagnéticos (o que quer dizer 'actuar como magnetos) na glândula pineal. Um estudo realizado pela Universidade de BEn Gurion, em Israel, encontrou a presença de microcristias de calcita na glândula pineal. Os autores do estudo assinalam que ''esses cristais poderiam ser responsáveis por uma TRANSDUÇÃO BIOLÓGICA ELETROMAGNÉTICA, o que é sugerido por sua ''ESTRUTURA E PROPRIEDADES PIEZOELETRICAS
Post Scriptum

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