segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

''I wrote Ulysses, what did you do?''

 
James Joyce

Há quem diga que William Faulkner tinha certa inveja de James Joyce, dado seu suposto maior alcance literário, sobretudo fama, apesar de não ter recebido o Nobel de Literatura. "Os dois grandes homens do meu tempo eram [Thomas] Mann e {James} Joyce. Deveríamos nos aproximar do ‘Ulysses’, de Joyce, como o pregador batista analfabeto se aproxima do Antigo Testamento: com fé", disse Faulkner certa vez...
 
Embora seja filho de Édouard Dujardin e Joyce, com ou sem monólogo interior ou fluxo de consciência, Faulkner diz que "um escritor seria um louco se seguisse uma teoria. Deve aprender com seus próprios erros; as pessoas só aprendem errando.
 
O ensaio sobre Ulisses - romance de James Joyce -, constituiu a "Carta de Paris" de Ezra Pound a The Dial, Nova Iorque, de 6 de junho de 1922. Está datado de "maio de 1922" e Pound diz nele: "Todos os homens deveriam unir-se para exaltar Ulisses; os que não o fizerem, contentem-se com um lugar nas fileiras inferiores da intelectualidade; não quero dizer que todos deveriam enaltecê-lo a partir de um mesmo ponto de vista, mas todos os homens de letras sérios, escrevam críticas ou não, indiscutivelmente terão de fazer uma para seu próprio uso algum dia. Para começar com assuntos acima de discussão, eu diria que Joyce retomou a arte de escrever onde Flaubert a havia deixado estagnada.


Nos Estados Unidos, a distribuição da obra chegou a ser proibida pela Suprema Corte, que entendia tratar-se de um romance imoral e obsceno.

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